13 de outubro de 2009

Temos que pegar!

Ouvindo: MOVIN!! - Takacha
Falando com: Mari

Bom dia pra quem é de bom dia, boa noite pra quem é de boa noite! Aproximando-se mais e mais da aula de campo e aproveitando o feriadão, estamos em mais um post do Cookie!
Eu ando postando bastante, não acham? Dois posts em Outubro, três em Setembro... O Cookie está crescendo forte e sólido! Gostomuito desse blog, sério. Mais do que qualquer outro! Espero poder manter o (bis)Cookie para sempre, mesmo quando mais velha.

Mas vamos falar do que eu vim falar, né? Já faz algum tempo que quero escrever sobre Pokémon. Quem me conhece (e quem não me conhece também) sabe que essa marca significa muito pra mim. Falar de Pokémon é mais do que falar de uma grande série de jogos, mangás e anime! No meu caso é falar também de amigos, de crescer e de aparecer! Certo, vamos falar de monstrinhos de bolso!


Tudo começou em 1999 (uma boa data, aliás). Eu tinha seis anos e adorava fazer três coisas: ler gibis, assistir desenhos e jogar no meu Super Nintendo. Lembro que eu não era muito boa no videogame, mesmo em Super Mario World eu "travava" lá pelo terceiro ou quarto mundo, o que me deixava muito triste. Lucas jogava muito bem (talvez por ser mais velho), e eu acabava achando que ele era melhor em tudo. Eu não tinha ideia das notas dele ou dos amigos dele da escola, e sabia que ele era um desastre em Educação Física, mas eu também era, então não contava.
Pra resumir, eu achava que meu irmão era Deus na Terra e que eu era apenas a irmãzinha que, por mais que se esforçasse, jamais iria superá-lo. Sei agora que era um pensamento super bobo, não precisam me dizer! O importante aqui é ver o momento em que Pokémon chegou.
Lembro que comecei pelo quinto episódio, logo aquele em que conhecemos o Brock. Acho que não é à toa que gosto tanto dele! Não tenho muitas lembranças do que achei do episódio... Mas lembro que me arrepiei toda quando o Pikachu usou o Choque do Trovão no Onix. Sério, foi o momento, pra mim.


Três anos depois, chega meu primeiro contato com os jogos Pokémon! O amigo de Lucas, Isaac, foi quem nos deu um disquete (é o novo!) com o emulador de GBA e explicou ao meu irmão o que ele tinha de fazer para conseguir jogar Pokémon no nosso novíssimo PC. Se não me falha a memória, começamos com Pokémon Yellow. Como eu era a mais animada da história e adorava Pokémon, Lucas me deixou jogar primeiro. Lembro que, já que eu não podia ser uma menina, coloquei o nome do jogador como "Satoshi". Não lembro como eu sabia que o nome em japonês do Ash era esse, já que não imaginava que pudessem haver sites de Pokémon. Talvez Isaac tenha contado ao Lucas e ele tenha me contado.
Assim como o primeiro episódio que assisti, não lembro o que achei de jogar, mas com certeza eu devo ter pensado "ei! Eu não quero um Pikachu, eu quero o Eevee do Gary!" na hora da primeira batalha contra o rival. Eu queria muito mesmo um Eevee! Vocês podem imaginar minha alegria quando ganhei um em Celadon, mas tem outra coisa que aconteceu nesse dia que nos interessa mais: eu percebi a verdade.
E a verdade, meu caro leitor, era que, da pequena cidade de Pallet até a enorme Celadon, era eu quem estava jogando. Eu havia chegado até Celadon, passando por uma batalha acirradíssima com Lt. Surge e o exaustivo Rock Tunnel. Lucas havia sim, chegado a jogar algumas vezes, mas ele preferia ficar de lado, olhando. Mas quem sempre ficava olhando era eu, porque achava que ele era melhor! Então, se Lucas estava só olhando, era porque o melhor de nós em Pokémon era... eu.

Bem, essa deve ter sido meio cansativa, não? Desculpe se foi, mas eu quero que vocês entendam o que eu senti na hora! Foi um momento de felicidade extrema, entendem? E foi aí que eu realmente amei Pokémon. Porque foi por meio daquele jogo que eu percebi que eu podia ser boa em alguma coisa. Como num passe de mágica, fui notando as pequenas coisas em que eu era melhor que ele. Eram realmente pequenas, porque eu não conhecia tão profundamente meu irmão para saber de mais.
Aliás, um fato engraçado: apesar de ter sido Pokémon Yellow quem me fez me sentir uma campeã, eu só realmente me tornei uma em Pokémon Crystal! Apesar de todo o senso de "eu sou a melhor", acabei travando em Fuchsia. Nunca encontrei o HM Surf na Safari Zone, então nunca cheguei a pisar em Cinnabar! Lembro de tentar encontrar por dias e dias, até finalmente desistir e procurar por outra versão. Deve ser por isso que a minha favorita é Crystal, e não Yellow!

Mas, fatos engraçados à parte, foi em Pokémon Crystal que eu descobri a existência de sites de fãs sobre Pokémon. Meu favorito era a Scizor Temple, que hoje em dia não existe mais. Lembro que conheci a Plus a partir dela! Quando percebi que a Scizor estava demorando mais e mais para colocar alguma news, resolvi fuçar nos sites parceiros, começando por uma tal PokéPlus, de onde vinha a maior parte das últimas notícias. Eu já tinha dado uma rápida olhada uma vez, mas achei o site tremendamente caótico. Qual não foi minha surpresa quando voltei, a Plus estava maravilhosa! Eu ainda gostava bastante da Scizor, mas quanto mais tempo passava com ela inativa, mais eu ficava na Plus, até esquecer completamente o primeiro site.
Algum tempo depois eu soube pela Plus do nascimento de um novo site chamado Pokémon Special Brasil, a PSBR. Já naquela época eu era uma viciada em animes e mangás (a Scizor Temple fazia parte de um grupo de sites sobre animes em geral, e foi olhando no site principal que eu descobri o que era um anime), então resolvi dar uma olhada...


E é aí que chegamos na parte dos amigos! Veio Emerald, Py, Pally, Sam, Igor, Gui... Além de pessoas com quem eu não converso muito, como o chefe Sya, Netto e Yami. Mas acho que Pokémon não me trouxe só essas pessoas.
Direta ou indiretamente, todo e qualquer amigo que fiz aqui veio graças à Pokémon! Eu disse que só entendi o que eram animes por causa de um site ligado à Scizor Temple, lembram? Talvez não seja verdade, mas eu acredito que ter amado tanto Pokémon foi um dos grandes fatores para eu assistir Kaleido Star. Ah, mas isso já é uma outra história, não?

Bem, esse é o fim! Do post, óbvio. Espero que não tenha ficado muito cansativo ou mal-explicado! Deve ser um pouquinho desapontador ver que eu não vou comentar muito sobre os amigos que fiz com Poké. É que dá vergonha!! E também que não me sentiria bem falando sem a aprovação da pessoa... Vocês entendem, né?
Mas é isso aí! Acho que cresci bastante, daquela criancinha que se achava péssima em qualquer coisa para a diva de hoje! Espero melhorar ainda mais no futuro! E como aprendi com Pokémon, só preciso treinar!

Ouvindo: Get my way! - Kawada Mami
Falando com: Ninguém

4 de outubro de 2009

Eu sou um campeão!

 Ouvindo: All for one - HSM2 Cast
Falando com: Gui


Não, não deixe o título enganá-los, nós ficamos em 4º lugar. Ou 1º de baixo pra cima, você escolhe. Mas no final, nem liguei tanto para isso. Se você parar pra ver, fora a felicidade do momento, não há nada que você ganhe por ter sido o vencedor do ESIC. Mas sempre há algo a ganhar quando se participa! Em termos de aprendizado, claro.
Por exemplo, aprendi a confiar mais na minha própria inteligência! No Passa ou Repassa erramos uma ou duas questões porque Samuel e Artur achavam que era item X, eu dava a resposta deles, e na verdade era o Y, o que eu tinha pensado. Mas eu também errei um bom número de questões, então acho que é bom ser um tantinho mais humilde também. Só um tantinho, não é justo eu ser humilde agora que vejo no que sou boa!
Durante a apresentação dos trabalhos aprendi que não devemos deixar o espírito competitivo nos impedir de ajudar os outros! E fazer perguntas é um bom jeito de demonstrar seu interesse pelo que estão apresentando. Aliás, se interessar pelo trabalho da pessoa é algo obrigatório, aquelas pessoas estão dando seu melhor, por mais nervosas que estejam!

Mas, acima de tudo, eu aprendi que uma pessoa com uma grande motivação não perde para coisas como nervosismo ou timidez. A prova disso aconteceu na sexta-feira, de manhã, durante o Passa ou Repassa. As perguntas estavam se repetindo, então tiveram de fazer uma pausa. Aí alguém, não lembro quem, talvez o Samuel, deu a ideia dos grupos pagarem um dos micos, pra passar o tempo. Tipo, você tem a opção de pagar um mico em vez de responder a pergunta, mas ninguém estava indo para eles! Artur e eu só faltamos morrer quando resolveram fazer isso, nós dois somos bem tímidos! A professora Isolda escolheu o mico pela gente. É tirado na sorte, mas talvez por causa de mim e do Artur, ela saiu catando mesmo. Imagine se tivéssemos de imitar Calypso!

Ah, mas eu nem disse o mico dos outros grupos, né? O Vermelho teve de fazer um rap sobre o tema do ESIC, o mais fácil. O Amarelo teve de dançar forró com os professores, e esse foi muito louco! Não sabia que o Wanderley dançava tão bem! Mas o Bezerrão dançou foi valsa, espero que o Amarelo não tenha ganho nenhum ponto nisso. O Branco teve de fazer uma dança indiana, estilo Caminho das Índias. Esse também foi muito engraçado porque o Yukio era do grupo e ele, por mais que tente, não consegue dançar direito. Ainda por cima estavam usando umas perucas terrivelmente colocadas, não sei como o Kio e o Gerardo conseguiam enxergar alguma coisa!
Certo, agora o nosso mico. "Fazer um 'Ídolos 2009', cada integrante do grupo cantando uma música e sendo avaliados por três professores (dois homens e uma mulher)". Nós escolhemos o Alexandre, um professor que não conheço mas que parece ser bem legal, a Elda, a coordenadora-geral conhecida pelas frases sobre alunos salesianos, e o Adriano, professor de matemática que se acha. Primeiro foi o Samuel, que cantou um funk da Tati Quebra-Barraco. Cantou e dançou, acho. Eu não pude ver tudo porque estávamos escolhendo acessórios para usar. Eu escolhi o chapéu que o Vermelho tinha, achei muito lindo! Artur ainda não sabia muito bem o que ia cantar, então depois do Samuel fui eu.
Primeira coisa a dizer sobre a minha apresentação é que foi tenso. Nos primeiros minutos, quero dizer. Não sei quanto a plateia inteira, mas com certeza quem me conhecia deve ter prendido a respiração. Eu fui lá e fechei os olhos, tentando pensar na minha equipe. Já estávamos no fundo do poço em questão de pontos, mas eu tinha aceitado ir pro Passa ou Repassa porque queria ajudar. Se não podia levá-los à vitória, então iria dar pelo menos um momento de glória!
Não sei bem como explicar a sensação... Simplesmente cantei "Garçom" e tentei gesticular do melhor jeito interpretativo possível. Parece que Lívia gritava alguma coisa enquanto eu cantava, mas não ouvi nada. De fato, a única coisa vindo dos outros que eu pude perceber foi a cara dos professores-jurados, e foi só por um momento. Não sei se estavam surpresos porque eu estava conseguindo ou porque joguei o chapéu com toda a força no chão. Eu aposto na segunda opção!
Mas o que importa aqui é que eu consegui cantar na frente de todo o colégio, e mais: foi fácil! Bem, não foi fácil começar, mas depois... É uma evolução, não? Pode-se dizer que meu mundo está  se expandindo! Talvez seja muita influência de Ouran, mas quero fazer mais coisas assim! Experiências de todos os tipos!

Bem, esse post ficou meio estranho, né? Acho que não estou pensando muito bem... Até o próximo, sim? Com sorte, vou falar de coisas mais "terrenas"!

Ouvindo: Imagine - David Archuleta
Falando com: Marim