Ouvindo: Nada
Falando com: Ninguém
Eu sempre me considerei uma pessoa azarada. Durante toda a minha vida, só ganhei um sorteio (sem roubar) uma única vez, e até hoje guardo com carinho os cartões postais sorteados.
Na verdade, quando se fala em qualquer tipo de competição, eu nunca sou a vencedora. Isso é bastante triste... Mas não é do que eu gostaria de falar agora.
Temos um novo ano pela frente e eu comecei bem animada! A ideia de estar viva por mais esses 366 dias me dá uma sensação bem positiva, como se as coisas finalmente fossem se acertar. É claro que nada cai do céu e ainda é tudo bem difícil, mas se eu me esforçar um pouquinho a cada dia, quem sabe...?
O negócio é que eu estive em uma maré de azar desde o terceiro dia do ano. Consegui uma garganta inflamada infernal e, desde ontem de noite, uma conjutivite no olho direito (e talvez um tantinho no esquerdo).
Ficar doente sempre é um inferno para mim, porque abre a oportunidade para toda e qualquer pessoa me passar um sermão sobre alimentação. Eu sei que são merecidos, mas a impressão que passa é que todos os meus esforços não significam nada.
Talvez, se as pessoas passassem mais tempo tentando arranjar um jeito de ajudar, em vez de simplesmente apontar onde está errado, uma grande mudança realmente acontecesse! Não que eu esteja pedindo ajuda, porque sou orgulhosa demais para isso. Mas eu realmente gostaria que parassem de me depreciar e deixassem que eu lutasse com os meus problemas sozinha.
O Chihiro, de Harvest Moon: Tales of Two Towns, comentou comigo que tomates ajudam em vários tipos de doenças. Eu já experimentei e não gostei da textura, mas às vezes eu me pego pensando se eu não poderia tentar um pouquinho mais... Se eu for capaz de comer uma rodela no futuro, então ter ficado doente não seria tão ruim assim.
Ouvindo: Nada
Falando com: Ninguém