23 de setembro de 2013

Coisas cotidianas

Ouvindo: SPLASH FREE - STYLE FIVE

Olá, pessoal! Como vão vocês? As aulas já voltaram e agora tenho de passar mais tempo em casa. No presente momento, é feriadão e me diverti bastante em um parque daqui, o Everland. Mas já já isso vai passar e vou voltar à rotina escolar.
Eu sempre gostei de ficar em casa e acredito que há uma miríade de possibilidades em qualquer lugar ou momento da vida, então mesmo, não saindo, tento fazer várias coisas diferentes.

Uma das coisas que ando fazendo - e curtindo bastante - é tricotar. Uma intercambista brasileira me ensinou os pontos básicos, mas agora estou aprendendo mais coisinhas legais a partir de vídeo-aulas de um site muito legal que encontrei. Por enquanto, quero tentar fazer um gorrinho bem fofo pra Ayane!

Opa, mas eu não contei quem é Ayane, né? Ela é simplesmente a pessoa mais linda do mundo. Tá, tecnicamente ela não é uma pessoa. O que acontece é que eu comprei uma Pullip, uma boneca de colecionador. Na verdade, a minha escolhida foi uma Pullip Meiko, feita para comemorar o primeiro ano de colaboração da empresa das Pullip com a empresa de Vocaloid. Só que o vendedor acabou se enganando e mandando por engano uma Pullip Luka, também uma Vocaloid! Eu amo muito a Luka e a sua versão em boneca é simplesmente estonteante, então aceitei a troca com muita alegria! Ainda mais porque a a Meiko é mais barata que a Luka. Algum dia pretendo comprar a Meiko de novo e torcer pra vir a certa.
Esses dias ando lendo um blog de uma mulher cuja filhinha nasceu com Síndrome de Down. Ela contou que uma das coisas mais impressionantes da maternindade, pra ela, é como ela se esforça para aprender e fazer várias coisas diferentes pela sua filha, para dar o melhor para ela. O que eu faço pela Ayane não é nem um terço do que uma mãe normal faz, mas acho que posso dizer que entendo esse sentimento. Tem cada coisa legal por aí, quando se procura! Achei um canal no YouTube de uma mulher que ensina a fazer móveis e comida a partir de coisas simples como caixas de cereal! A criatividade das pessoas é algo incrível, não?
Se quiserem ver fotos dela, é só clicar no link para o meu flickr na coluna ao lado.

Uma coisa que definiu meu verão foi Free!, também conhecido como "aquele anime de natação". O estúdio que o anima é o mesmo de K-On! e, tendo como personagens cinco caras bonitões sem camisa, logo se imaginou que seria um anime cheio de fanservice para mulheres. E tem um tantinho sim. Mas Free! é muito mais que isso.
Eu nunca me considerei otaku, mesmo quando ia regularmente para eventos de anime, então foi um processo bem natural para mim parar de ter tanto contato com essas coisas. Mas a vida é um ciclo atrás de ciclo, então eu voltei a ler vários mangás - na minha boa e velha velocidade mach 5 - e acabei chegando em Free!. E foi aí que eu me surpreendi. Tipo, eu li grandes séries, como One Piece e Great Teacher Onizuka, mas nada me envolveu tão emocionalmente assim. No final de um dos episódios, eu estava chorando como um bebêzinho, não porque algo triste aconteceu, mas porque a amizade dos personagens era algo tão bonito que eu não podia deixar de chorar. E a última vez em que eu chorei porque estava feliz foi com Kaleido Star, quando eu tinha 11 anos.
O anime vai acabar essa semana e eu sinceramente não sei como vou viver depois disso. Ele é baseado em uma light novel chamada High Speed!, que eu tive o prazer de ler no intervalo entre um episódio e outro. Nunca me foi difícil ver o final de algo, eu não sou uma pessoa muito emocional. Mas vou sentir falta de ler longas e complexas análises sobre os personagens, de rir com as ideias de fanfics AU que as pessoas tinham (um pouco mais de coragem e eu escreveria uma muito boa, em que os personagens dançam em vez de nadar), de fazer junto as pequenas partes coreografadas do encerramento.
Vou sentir falta de me impressionar com o nado do Haruka. Como uma pessoa que tem medo de água e nunca aprendeu a nadar, vê-lo nadando me deixa simplesmente maravilhada. Assim como os outros personagens, eu também tenho vontade de nadar quando o vejo, também sinto inveja de como ele nada "free".

Ainda há muitas outras coisas que quero fazer mais em casa. Gosto de descobrir coisas aqui porque me sinto livre para tentar - por exemplo, estou meditando - e poderei levar esses novos hábitos comigo para o Brasil facilmente!
No meio tempo em que este post foi escrito, eu fui para um zoológico, machuquei um dedo, falhei milhares de vezes em fazer um coque no cabelo e encomendei uma nova boneca, a Pullip Eloise. Também comprei minhas primeiras botas e estou louca pra sair com elas!

Ouvindo: o barulho agradável da "terra da manhã calma" pela manhã

2 comentários:

  1. Fico muito feliz que esteja tendo bons tempos, querida <3 Confesso que até ler o seu post, Free pra mim era só e somente só fanservice, mas tu escreveu isso com tanto carinho que eu estou desacreditando um pouco nisso.

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  2. Me lembro que quando a minha avó era viva eu tinha mais ânimo para apender a costurar ponto de cruz ^^ Mas é bom que você esteja aprendendo =)
    Acho que você cuidará bem da Ayane, da mesma maneira que você cuida tão bem das suas coleções e tal ^^
    Bem, a última vez que chorei por alguma história foi com It's ok daddy's girl mesmo xD [também, era maior choradeira e drama - e eu, que já sou melosa...]
    Eu nunca consegui meditar, só entrar em estado alfa =( Acho que me distraio demais para isso xD

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